18 de novembro de 2010

Minha vida, minhas recordações. Primeira parte

Bom dia, amigos internautas. Iniciarei esta postagem com uma pergunta, o que é a vida para você?
Enquanto aguardo sua resposta, eu digo o que representa a vida para mim! Um mar de recordações! Temos tantas coisas a nos recordar que não nos damos contas que a vida esta passando. Nunca me esqueço de minha vida de criança! Quando brincávamos com qualquer brinquedinho que nos presenteasse, tudo era alegria, brincávamos com os porcos os cachorrinhos ou gatinhos, ou qualquer animalzinho que tínhamos em nossa casa. Que tempo de grande infantilidade! Quando papai não tinha dinheiro para comprar um brinquedinho ele mesmo fazia para nós, uma bola de pano para imitarmos os jogadores de futebol, quando queríamos uma bicicleta ele mesmo fazia de madeira, por sinal muito lindo para aquele tempo.

Quando queríamos fazer um passeio ele nos levava de carro de boi, eu digo, nós, porque somos doze irmãos, cinco homens e sete mulheres, com idades entorno de um ano um do outro, eu sou o sexto filho deste maravilhoso casal, Mario Cordeiro dos Santos e Noêmia Vedóiy dos Santos. Meus pais foram um casal exemplar! Nunca os escutamos discutir um com o outro, acredito que nunca brigaram durante sua vida juntos, um verdadeiro exemplo para nós seus filhos! Morávamos no inicio de minhas lembranças, em cerro grande município de Soledade, hoje este lugar pertence a o município de Barros Casal. Rio Grande do Sul. Era uma casinha simples feita de madeira, poderiam faltar muitas coisas necessárias para família porem não faltava amor com o qual nós os filhos éramos tratados.

Papai trabalhava na roça o dia todo, quando ele chegava à noite entrava sua querida esposa para lhe abraçar com muito carinho, e nós os filhinhos o aguardando, prontos para lutar por um lugarzinho no colo daquele grande herói lutador!Rosto suado roupa molhada de suor, porem com um sorriso em seus lábios que demonstrava prazer em estar ao lado de seus filhinhos. Sabe qual a maior disputa dos pequenos? Era para tirar as botas de Papai e lavar seus pés! Mamãe já tinha o chimarrão preparado, enquanto tomava o bom chimarrão papai contava como foi o dia, quanto de trabalho ele tinha feito naquele dia, quanto de terra tinha arado ou quanto tinha roçado, ou quanto de semente ele tinha plantado neste dia. Quando chegava a colheita, nós também íamos ajudar papai com aquilo que podíamos fazer para nós era um grande prazer, arrancar um pé de feijão ou quebrar uma espiga de milho, era uma festa, dizíamos que já estávamos prontos para continuar com o trabalho e ser um trabalhador igual papai!

Papai como já disse era nosso herói! Um exemplo há ser seguido, e cada ano que passava La em casa a nossa família era presenteada por mais um filho! Quando ele ou ela vinha era festa, tanto para papai e mamãe como para nós os irmãos, mais bocas para comer mais trabalho para Papai para poder sustentar uma prole que cada ano era maior. Nunca vi papai e mamãe lamentar por ter mais um filho pelo contrario era uma grande alegria cada um que nascia. Mais calcados mais fraldas para lavar, para eles érea só alegria! Todos nós éramos saudáveis, neste sentido eles tiveram pouca preocupação, quando começamos a ir para escola, cada etapa da vida papai se sentia um homem realizado.

A família cada ano maior, os compromissos cada vez maiores, levou papai pensar em mudar de lugar, e adquirir taras maiores para plantar, pois nós já estávamos crescendo e já começávamos a auxiliar ele no trabalho do campo. Depois de algumas buscas ele descobriu um lugar apropriado para comprar e estalar ali sua já grande família. Nesta época eu tinha quatro para cinco anos de idade, e já gostava de ir para roça trabalhar, então papai comprou amas terras no município vizinho Fontoura Xavier RS.

Na próxima postagem sobre minha vida de recordações, continuarei na trajetória de minha vida, será que um dia chego aqui? Até a próxima postagem

O Cristianismo


A breve História do Cristianismo

O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus.
A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.
Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.
O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.
O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.
Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.
Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.
Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.
Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.

O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.
Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.


A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.
Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.
O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.
Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).
O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.
O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.
Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.
Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.
Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus.