10 de dezembro de 2009

Viagem pelo interior de São Paulo
































Ola aqui estou outra vez com vocês, para continuar contando coisas da vida e do nosso dia a dia. Com grande prazer vou contando para vocês aquilo que a vida nos faz aprender e viver. Nos últimos dias estive de viagem pelo interior de São Paulo. Visitei varias cidades, encontrei com vários amigos que há muito tempo não os encontrava, foram momentos de muita alegria com nossos queridos irmãos. Meu querido amigo e irmão Pastor Valdecir Vieira, e sua digníssima esposa irmã Silvana Ribeiro. Moradores da belíssima cidade de Bauru Estado de São Paulo. Onde me hospedaram com todo carinho, a eles meu sincero agradecimento.

Visitei a cidade de Cafelândia SP. Onde tive o prazer de conhecer uns queridos irmãos que congregam naquela maravilhosa Igreja. Participamos como Pr. Valdecir de um grande culto naquela cidade, a Igreja estava super lotada, foram momentos de grande alegria na presença de Deus com aquele povo maravilhoso, o dirigente daquela Igreja nos recebeu carinhosamente em sua casa após o culto, e comemos um delicioso churrasco junto com eles, e logo após retornamos para Bauru.

Fomos também à cidade de Igaraçu do Tiete. Onde passamos o dia pescando no rio Tiete, e a noite teve La também um culto maravilhoso tem lá um grupo muito bom de irmãos servindo a Deus naquela cidade! Um grande abraço, a nossos amados irmãos. Tive o privilégio de participar de um grande encontro de Senhoras no Bairro Jaraguá em Bauru. Foram dois cultos sábado e domingo, chovia muito porem os irmãos não ficaram em casa todos estavam presente, foi muito lindo este trabalho. Lá encontrei um grande amigo PB. Jadilson da cidade de Turmalina Minas Gerais. Hoje morador de Bauru SP. Atualmente é dirigente desta congregação, aos amados nosso abraço, e nosso agradecimento!

Visitamos também a cidade de Lençóis Paulista. Cidade do pastor Carlinhos e de sua família nos alegramos lá com nossos amados irmãos, tivemos um grande culto, muitos louvores a Deus tava lindo demais! É uma linda igreja! Tive também na cidade de Marília SP. Na Igreja de meu querido irmão Pr. Milton Coleta. Fiquei maravilhado com aquela Igreja apesar da chuva a Igreja repleta, com muitos visitantes participando do culto naquela Igreja. Meus parabéns ao Pr. Coleta e sua esposa que esta lutando por aquela obra La na belíssima cidade de Marília. Participei de um culto na Sade regional de Bauru com o Pr. Valdecir, tava muito lindo aquele trabalho A irmã Silvana cantou ao vivo foi muito gostoso servir a Deus com aquele povo maravilhoso!


De Bauru eu fui para Araçatuba SP. Encontrar com nosso querido Irmão Pr. Marcos, curitibano que atualmente mora naquela cidade, visitamos junto com ele a igreja na cidade de Promissão SP. Uma Igreja nova porem com uma freqüência maravilhosa foi na verdade um grande culto! Encerrando esta viagem participei do ultimo culto em Araçatuba na sede, uma Igreja própria, muito bonita, outro grande culto, o Pr. Marcos esta fazendo em grande trabalho em Araçatuba! Ele é jovem e muito disposto a trabalhar, faz evangelização com som de rua, no carro ou mesmo em uma bicicleta, ele me disse que já o chamaram até de louco por ver ele na com uma bicicleta convidando para os cultos, ele disse que para ele importante é trabalhar Para Jesus. Parabéns Pr. Marcos pelo trabalho realizado.

O Pastor Valdecir responsável destas regiões, ta realizando um ótimo trabalho naquelas Igrejas, ele tem uma excelente equipe de obreiros que estão lado a lado com ele naquele trabalho. São eles Pr. Marcos, Pr. Coleta, Pr. Aparecido, e outros tantos que os auxiliam na obra de Deus naquela região. Se Deus quiser estarei novamente com eles no mês de Fevereiro de 20010, para estarmos com os amados nas demais Igrejas que não foi possível estar nesta viagem. Despeço-me deixando algumas fotos, somente do parque Jaraguá, e Marília, que consegui com alguns irmãos, para vosso conhecimento, Um abraço a todos, até a próxima postagem.


OBS. PARA AMPLIAR AS FOTOS CLIK SOBRE A MESMA.

9 de dezembro de 2009

Meditação


A Caderneta Vermelha

O carteiro entregou um telegrama. José Roberto não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:
- Seu pai faleceu! Enterro 18 horas. Mamãe
José Roberto continuou parado olhando para o vazio. Nenhuma lágrima veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada. Era como se houvesse morrido um estranho.
Porque nada sentia pela morte do velho?
Com um turbilhão de pensamentos confundindo-o, avisou a esposa tomou um ônibus, e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estreada enquanto a cabeça girava a mil. No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que o pai e o filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partindo prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas a mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa...
Ele havia se desligado da família, não pensava no pai e a última coisa que desejava na vida era ser parecido com ele.
O velório: poucas pessoas.
A mãe estava lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desespero do silencio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho, como as que o pai gostava de cultivar. José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um...
O funeral: o sabia cantando, o sol se pondo.
Ele ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo os netos e a esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar a casa, porque aquele que não o amava não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo. Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mãe.
-Há mais tempo poderia ter recebido isso – disse - mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardanapos mais importantes...
Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro revelou uma pequena caderneta de capa vermelha, abriu-a curioso.
Páginas amarelas. Na primeira, no alto reconheceu a caligrafia firme do pai.
“Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! Meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será minha continuação na Terra!”.
À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer.
“Hoje, meu filho foi para escola. Esta um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida castigue”. Outra página. -“Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado”. “Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras”.
José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele não poderia ter a sua?
“É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso: entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem”. “Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”.
José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos... Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore... Parecia ouvir os sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revela o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado. O “velho” escrevia de madrugada. Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fechada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor.
A última página. Aquela do dia em que ele havia partido:
-“Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem?”
“Meus Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter”.
Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a ideia de que o pai tinha morrido naquele momento, José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doía. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava.
“Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!” – Certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido o na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescentes, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, música, cor, alegria, despreocupação, vaidade. Não era ele um semideus?
Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigando e também tornado pai aquele falso herói. De repente. No jogo da vida, ele era o pai e seus atuais contestantes. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de pensar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.
Ele jamais tivera a ideia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha para anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da terra?
Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas o vazio.
Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes?
Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviado:
-“Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego”.

“FALE, CURTA, ABRACE, BEIJE, SINTA E AME MAIS TODAS AS PESSOAS COM QUE VOCE PORDE VER E TOCAR”

APROVEITE!

8 de dezembro de 2009

Bahia, Inicio do Evangelho

Boa noite amigos internautas é grande alegria em comunicar-me com vocês! Na ultima postagem sobre a viagem para Bahia em disse que falaria sobre outros assuntos que tomei conhecimento nesta viagem. Conversando com irmãos pioneiros do evangelho naquela região, eles me contaram coisas importantíssimas que aconteceram na entrada do evangelho naquela região. Segundo o que me falou a irmã Rosa mãe do Pr. Neusivaldo, as perseguições foram muito grandes, pregadores que vinham para realizar os cultos eram maltratados pelos moradores da região,

Tão grande era a revolta dos católicos naquela época, que um Pastor que veio para realizar o culto, foi espancado pelos católicos e tiraram a gravata do pescoço dele e colocaram no pescoço de um jegue e gritava este é o Pastor dos crentes. O pobre irmão suportou tudo dando glórias a Deus. O local de cultos era apedrejado durante os cultos e ninguém podia dizer nada, porem a igreja crescia cada vez mais, quanto mais lutas mais conversões aconteciam, e a revolta do inimigo do evangelho era cada vez maior.

Porem os crentes demonstraram grande fé a coragem para lutar pela causa do senhor Jesus. O Padre regional que está em Paratinga, vendo o crescimento da igreja fazia de tudo para prejudicar os irmãos, não contente com as perseguições feitas pelos seus seguidores, ele escreveu uma carta na qual proibia o sepultamento de crentes no cemitério católico, que era o único daquela comunidade.

Os dias foram passando a igreja ia crescendo! E aconteceu o esperado, morreu um querido irmão da igreja, ele sempre dizia serei eu que vou morrer primeiro, na verdade ele era o mais idoso daquela igreja. Ele adoeceu e morreu rapidamente, chegou a hora de sepultar o querido irmão, porem os católicos disseram aqui no nosso cemitério não. E o corpo teria que ser sepultado, porem um grande exército de homens, armados com espingarda e revolveres e facão e pedaços de pau, estava em todos os cantos, ninguém podia passar, passou um dia, passou dois dias, três dias, e o corpo ali esperando para o sepultamento,

O assunto já estava na capital Salvador. E o então secretario de segurança pública do estado deu ordem para sepultar o corpo, porem as ordens não eram obedecidas, e os católicos diziam vai haver derramamento de sangue! Os crentes diziam não, nós somos de paz não vamos fazer guerra! O Governo ia mandar um pelotão de Soldados para fazer o sepultamento, os católicos se prepararam para não deixar passar, trancaram as estradas todos armados o mais que podiam.

O então Prefeito de Paratinga na época mentiu para o governo de Salvador que o irmão estava sepultado para não vir ninguém de Salvador. E ele pessoalmente foi falar com a irmã Rosa para sepultar o irmão no seu terreno, o qual foi feito quase quatro dias após a morte. E a revolta terminou, os crentes continuaram orando pela salvação deste povo hoje para glória de Deus muitos deles são crentes! Os que não se arrependeram morreram todos, hoje naquela comunidade tem dois cemitérios, um para católicos outro para crentes.

Eu tive o privilégio de conhecer o seu Sebastião Gomes que foi um dos principais revoltosos daquela época! O qual para ele custou um preço muito alto. Ele tem um filho que por mais de vinte anos permaneceu acorrentado como se fosse um animal! Pela misericórdia de Deus sua esposa aceitou Jesus hoje é uma crente fiel a Deus! E por causa de sua decisão em servir ao Senhor, Deus operou grandemente na vida de sua família, hoje seu filho está liberto das correntes! Seu esposo porem continua com o coração endurecido, mais ele tem visto que realmente servir a Deus é maravilhoso!

Conheci também o irmão Manoel que também fez parte da rebelião hoje ele é um Presbítero da igreja em Paratinga e dirigente daquela igreja. A obra de Deus, na verdade ela é maravilhosa porem tem sempre seus espinhos, eu digo que tudo isto é para nós termos testemunho para contar, as lutas fizeram sempre parte da Igreja, é nas lutas que ela cresce! Os irmãos baianos estão de parabéns, pela persistência, pela coragem que eles têm demonstrado durante tanto tempo, e tantas lutas mais eles continuam firmes servindo ao Senhor. Lá esta os pioneiros do evangelho daquela época.

Vocês que ler esta postagem e ainda não conhecem a Bahia vale a pena conhecer! O estado é muito lindo os irmãos são maravilhosos! Hospitaleiros, na Bahia eu me sinto em casa! Sem demagogia falando de coração, Parabéns queridos irmãos!

Nesta postagem colocarei algumas fotos, de irmãos que fizeram parte, e fazem parte da igreja naquela localidade, também o cemitério que não foi permitido sepultar o irmão. Também da família de senhor Sebastião Gomes e outros. Tenho mais alguns assuntos importantes que quero compartilhar com vocês deixarei para outra postagem. Um grande abraço até a próxima postagem. Obs. Para ampliar as fotos é só clicar sobre elas.

Vale Verde
Macedo































Lapa

















irmão Manoel e irmã Rosa





na casa do seu Manoel Gomes




Este é irmão Edmundo
e irmã Ernestina


TUDO SOBRE DEPENDENCIA QUIMICA



FUMAR OU VIVER

Hoje em dia fuma-se mais do que nunca. Existe algo de diabólico nessa paixão. Praticamente todas as pessoas fumam: crianças, jovens, adultos, idosos. Parece estarmos em presença de uma loucura coletiva. Não se pode qualificar de outro modo esse hábito que se tem estendido de maneira irresistível, pois, analisando imparcialmente, nada tem a seu favor; pelo contrário, tudo depõe contra ele: a economia, a higiene, a saúde e a moral.

POR QUE OS FUMANTES NÃO ABANDONAM O HÁBITO?
Quem fuma, geralmente, ainda não conhece tudo o que precisa saber para bem avaliar o seu hábito. O fumo começa a agir nocivamente no organismo da pessoa desde que passa a ser usado,embora as complicações mais graves, como as doenças do coração e o câncer, só sejam descobertas no fumante 20 ou 30 anos após ter adquirido o vício. Os fumantes jovens, especialmente, têm dificuldades em acreditar que possam vir a ser atingidos pelo câncer ou pelas cardiopatias no futuro e tornar-se difícil encontrar argumentos que os sensibilizem e provoquem uma atitude contrária ao hábito.
De um modo geral, os fumantes podem ser classificados em quatro grupos:
- OS QUE FUMAM POR PRAZER - São aqueles que fumam porque acham que é bom fumar, e experimentam sensações agradáveis ao executar ritual de pegar o cigarro, acendê-lo, tragar, observar os desenhos e movimentos feitos pela fumaça no ar, e até mesmo em segurar o cigarro. Estas pessoas, ao mesmo tempo em que experimentam sensação de relaxamento, sentem-se estimuladas.

- OS QUE PROCURAM ALÍVIO PARA TENSÕES EMOCIONAIS - Neste grupo estão os que usam o cigarro como apoio para enfrentar situações adversas. É como um sedativo para as crises e serve para abrandar o nervosismo, o medo, a vergonha, o acanhamento e outros estados emocionais.
- OS QUE FUMAM POR HÁBITO - São pessoas que fumam automaticamente, sem que haja uma razão especial. Acontece, às vezes, de a pessoa nem se dar conta de que está fumando, ou de acender outro cigarro sem perceber que ainda não havia terminado de fumar o anterior.


- OS QUE FUMAM POR SENTIREM UM DESEJO INSACIÁVEL DE FUMAR - Estes são os verdadeiros viciados. Não podem passar sem o cigarro e, por isso, fumam um após o outro, pois quando não estão fumando, sentem a ansiedade da privação. As motivações destas pessoas são originadas, provavelmente, em distúrbios psicológicos.

RAZÕES PARA NÃO FUMAR

Há muitos motivos para você jamais tocar em cigarros. Há, também, várias razões para que aqueles que fumam – o papai, a mamãe ou os irmãos mais velhos – abandonarem o cigarro de uma vez por todas. Aqui vão algumas:
1. Razões de Ordem Física: O cigarro é o maior causador das mortes que poderiam ser evitadas. Cada cigarro fumado diminui a vida do fumante. Mais de 60 diferentes tipos de enfermidades mortais foram associadas ao cigarro. As taxa de mortalidade entre fumantes foram três vezes maiores do que entre os não-fumantes.
2. Razões de ordem econômica: O dinheiro gasto na compra de cigarros não passa de um gasto inútil que, por sua vez levará a outros gastos desnecessários com médicos, hospitais e remédios.
3. Razões de ordem social: fumar está fora de moda. Desde que a medicina descobriu os males do cigarro, a sociedade passou a condenar o hábito de fumar, que hoje é visto como ultrapassado. As pessoas se sentem incomodada: o cigarro deixa mau cheiro, polui o ambiente e chateia os que estão por perto. Para os amigos do cigarro, vale aquela musiquinha dos elefantes: “Um fumante incomoda muita gente, dois fumantes incomodam muito mais...”.

BONS MOTIVOS PARA LARGAR O FUMO:

Todo fumante deve saber e conhecer algumas boas motivações e benefícios que advirão em prol de sua saúde a partir do momento que ele iniciar seu projeto de abandonar o ato/vício de fumar. Eis alguns deles:

- Se a humanidade parar de fumar, haverá uma redução de 30% na mortalidade por câncer.
- O desempenho físico e sexual melhorariam e a pele ficaria mais bonita.
- Uma pessoa economizaria pelo menos R$ 7,3 mil a cada 10 anos - valor aproximado gasto na compra de uma carteira de cigarro por dia. Com esse dinheiro, poderia fazer uma confortável viagem de 30 dias pela Europa.
- Melhora a aparência, por retardar o envelhecimento precoce causado pelo fumo.
- Reduz o risco do desenvolvimento de impotência sexual causada pelo fumo.
- Algumas das doenças relacionadas ou agravadas pelo fumo (infecções das vias áreas superiores e inferiores, gengivites, úlcera péptica, doenças cardiovasculares, doenças cardiocirculatórias, osteoporose e esofagite) poderão apresentar uma melhora significativa, ficar controladas ou até mesmo desaparecer.
- Aumenta a expectativa de vida por melhorar a saúde de maneira geral.
- Economia por não gastar com cigarros.
- A respiração melhora rapidamente. Melhora o fôlego.
- Menor tempo de convalescença por problemas relacionados ao fumo.
- Evita o mau hálito causado pelo cigarro.
- Preserva as crianças de infecções respiratórias e tosse provocadas pela fumaça.
- Evita que as crianças adquiram o vício.
- Os riscos de ter um grave problema diminuem quase imediatamente com a parada.
- O pigarro (catarro), a tosse, o risco de infecções diminuem rapidamente.
- Há uma melhora do olfato e no paladar.
- Há uma melhora do apetite.
- Há uma melhora da cor dos dentes e diminuição de problemas dentários.
- Há uma melhora do cheiro das mãos, das roupas, da casa, do hálito.
- Diminui o risco de incêndios, de danos aos móveis, tapetes, estofados, etc.
- Diminui riscos de acidentes (ao dirigir, no trabalho, etc).
- Sobra mais dinheiro, (cigarro, fósforo ou isqueiro, cinzeiro, faltas ao trabalho, médico, medicamentos, etc.).
- Diminui o risco de adoecimento (infecções , alergias) dos que compartilham o ambiente, principalmente em se tratando de crianças.

BOAS RAZÕES PARA DESISTIR

O corpo elimina substâncias maléfica com espantosa rapidez. Isso funciona como recompensa por ter abandonado o vício. Confira a relação custo-benefício, ao parar de fumar, depois:
De imediato: melhora o ar em torno do ex-fumante.
De 20 minutos: a pressão arterial e batimento cardíaco caem para o normal, assim como a temperatura das mãos e dos pés.
De duas horas: começa a eliminação da nicotina no sangue por meio da urina.
- 8 horas: nível de monóxido de carbono no organismo está normalizado. Aumenta a quantidade de oxigênio no sangue.
- 24 horas: respira-se com mais facilidade por causa da eliminação progressiva do excesso de monóxido de carbono dos pulmões. Os riscos de um ataque cardíaco começam a diminuir. Começa a cessar o efeito vasoconstritor da nicotina.
48 horas: As terminações nervosas começam a se regenerar. Olfato e paladar ficam mais aguçados, experimenta-se uma sensação de limpeza. Aumenta a sensibilidade ao cheiro e ao gosto.
- 72 horas: A respiração torna-se mais fácil. A função pulmonar aumenta em até 30%.
- De 2 a 12 semanas: Melhora a circulação sangüínea e os exercícios físicos tornam-se mais fáceis de realizar. Igualmente aumentada a capacidade pulmonar, já é mais fácil caminhar. O sistema imunológico começa a ficar mais ativo.
- 1 mês: percebe-se um aumento de energia no corpo. O sangue flui mais livremente pelo corpo.
- 3 meses: Aumenta a capacidade pulmonar; começa a ser afastado o fantasma do ataque cardíaco; melhora a qualidade e a quantidade de espermas masculino.
- De 1 a 9 meses: diminui a congestão nasal, tosse, fadiga e respiração ofegante. O movimento dos cílios dos brônquios volta ao normal, diminuindo o risco de infecções respiratórias. Aumenta a capacidade física e mental.
- 1 ano: fica reduzido pela metade os riscos de cânceres e doenças cardíacas.
- 2 anos: recuperação da maioria das funções afetadas pelo fumo, desde que nenhuma doença tenha se manifestado.
- De 5 a 15 anos: igualam-se os riscos desses males aos de uma pessoa que nunca fumou.
- Embora os problemas de saúde possam aparecer depois que a pessoa abandonou o cigarro, quem faz isso antes dos 40 anos tem boas chances de alcançar a longevidade de um não-fumante. E, mesmo parando depois, vive-se mais e melhor do que as pessoas que mantêm o vício
- Embora os problemas de saúde possam aparecer depois que a pessoa abandonou o cigarro, quem faz isso antes dos 40 anos tem boas chances de alcançar a longevidade de um não-fumante. E, mesmo parando depois, vive-se mais e melhor do que as pessoas que mantêm o vício.
DISPOSIÇÃO EM PARAR DE FUMAR

Deixar de fumar exige motivação. Todo fumante sabe que cigarro faz mal e pode matar, mas continua insistindo no vício porque mantém uma relativa sensação de prazer. Há muitas pessoas que acreditam só poder fazer um bom trabalho se tiverem um cigarro na mão e necessitam somente de um empurrãozinho, feito uma criança, para superar o problema.
Outro ponto importante a se considerar é que as pessoas que vão abandonar o cigarro precisam saber que devem se reeducar para viver sem o vício cultivado em muitos anos.
É preciso ter uma postura de não-fumante e procurar retirar o cigarro de suas tarefas diárias. Tem gente que depois de se alimentar vai para o telefone com o cigarro na mão. Isso não é vontade, é lembrar do hábito, que é muito forte, portanto deve ser combatido. Para essas pessoas, o cigarro funciona como uma companhia, cria-se então um vínculo emocional. O ideal seria que, durante o tratamento, se procurasse sair com não-fumantes. Quem deseja realmente parar de fumar tem que quebrar radicalmente a rotina de fumante. Aos poucos, a pessoa acaba ganhando confiança em si mesmo, percebe que não precisa do cigarro para nada. O olfato e o paladar voltam ao normal, o cansaço diminui, a pele fica mais bonita. Enfim, há uma sensação de bem estar geral.
O próprio fumante é que tem ou não tem de se convencer a parar de fumar a partir das informações disponíveis e de um raciocínio lúcido e objetivo. Um fato que prejudica bastante esta decisão é o medo de mudar. O medo de enfrentar uma rotina sem o cigarro. A insegurança de como será a vida sem o cigarro. Muitos fumantes estão vivendo de uma forma excessivamente sedentária, sem exercícios porque não têm capacidade para tal, sem alimentação adequada por não sentirem o sabor e odor dos alimentos. E o pior é a dependência química da qual não conseguem se livrar. Para parar de fumar é preciso tomar uma grande decisão de vida!
Em seu “Projeto para Parar de Fumar” o fumante precisa em primeiro lugar se conscientizar dos males do cigarro e conseguir desenvolver outras maneiras para lidar com situações de estresse e nervosismo. Muitos fumantes já tentaram parar de fumar, mas após algum tempo, retomam o vício. Com isso, sentem-se fracos no seu intento e ficam desestimulados. Por isso, o fumante muitas vezes precisa de ajuda para parar com esta dependência, não apenas física, mas também psicológica.
O sucesso de qualquer tratamento para fumante depende da motivação de que o fumo é uma dependência e que normalmente é necessário ajuda para abandoná-lo. O tratamento pode ser individual ou em grupo.
As vivências na busca de um apoio comum facilitam a compreensão dos motivos que levam a pessoa a fumar e estimulam a criação de estratégias para a aquisição de comportamentos alternativos que a ajude a superar o hábito, resistir à tentação da recaída e conseguir a instalação de uma nova identidade, a de não-fumante.

SEMPRE HÁ TEMPO PARA PARAR DE FUMAR

Se o fumo ainda não desencadeou doenças, ao menos aparentemente, no seu organismo, ótimo. Se isso tiver acontecido, mesmo assim pode haver esperança. Podes ter certeza.
Conheça as suas manias antes de tentar parar:

Se você faz parte da tribo dos fumantes e quer mudar de turma, há um caminho obrigatório para parar de fumar: começar a parar de fumar. Mas como a nicotina é uma substância tão viciante quanto a heroína, a cocaína e as anfetaminas e causa dependência maior do que o álcool, nem sempre se consegue chegar lá sozinho. Antes de recorrer a uma das grandes famílias de ajuda externa - as psicoterapias, os métodos de substituição da nicotina, as terapias ligadas as drogas - é útil ao fumante saber em quais ou quantos tipos de dependência ele se enquadra. Existem seis fatores básicos que levam um fumante a acender um cigarro:

- ATIVIDADE: A nicotina age como estimulante quando aspirada em tragadas leves - um quarto de cada tragada chega ao cérebro em 7 segundos - e fuma-se para ganhar energia, agilidade mental ou quando se está cansado. Quem pertencer a esse grupo deve recorrer também a gomas de mascar ou exercícios físicos como estimulantes alternativos.
- BLOQUEIOS: Outros fumantes extraem prazer do ritual de gestos que acompanham o ato de fumar e dependem dele para conseguir se expressar e conviver bem socialmente. Para estes, convém cercar-se de novos amuletos - como o manuseio de canetas, moedas ou hastes de óculos - na hora de abandonar o cigarro.
- RELAXAMENTO: Há fumantes que fumam quando se sentem bem ou para usufruir ainda mais momentos agradáveis. São os que obtêm mais prazer do cigarro e os mais propensos a conseguir parar sozinhos.
- TENSÃO: A nicotina age como sedativo quando aspirada em tragadas fundas, bloqueando a ação dos neurotransmissores que tornam as pessoas alertas. Este fumante usa o cigarro como tranqüilizante, para combater a depressão, tensão ou irritação. Ele tem mais chances de conseguir parar de fumar se der o pontapé inicial durante as férias ou em pleno período de bonança emocional.
- CARÊNCIA: É o fumante que começa a pensar em fumar tão logo tenha apagado o último cigarro. Por ser o mais necessitado física e psicologicamente, ele deve, para parar, recorrer ao método mais radical (parar de supetão). Uma gripe forte pode servir de ponto de partida.
- HÁBITO: Alguns fumantes só conseguem realizar tarefas corriqueiras - como falar ao telefone, fazer a barba, dirigir automóvel ou ler um livro - com um cigarro aceso. Ou seja, nem sequer notam que estão fumando. Nesses casos, há chances de parar de fumar aos poucos, diversificando os momentos de acender um cigarro.

O PROBLEMA DO HÁBITO DE FUMAR:

Ao exercitar o ato de parar de fumar é preciso levar em consideração dois grandes problemas que se intercalam no projeto de parar de fumar, ou seja:

1. A dependência à nicotina, física;
2. A dependência psicológica, o hábito de fumar.

COMO DEIXAR DE FUMAR NA PRÁTICA

Nessa luta não há mágicas. As armas são decisão e força de vontade. Anote os primeiros passos:
1. Escolha um dia para apagar de vez o cigarro.
2. Encoraje um amigo ou alguém da família a deixar o cigarro junto com você.
3. Desfaça-se dos cinzeiros, em casa ou no trabalho. Livre-se de tudo o que lembra cigarros. Jogue fora cinzeiros, isqueiros, maços escondidos como relíquias. Sabendo que não estão por perto, fica mais fácil resistir à tentação de procurá-los.
4. Mude a dieta. Para desintoxicar o organismo, beba muito líquido: água e sucos de frutas, de preferência, entre as refeições. Em média, um copo cada vez que quiser acender um cigarro. Enriqueça seu cardápio com fibras naturais: frutas, vegetais crus, cereais integrais.
5. Planeje manter-se ocupado. Não dê tempo à ociosidade, que à mãe do vício. Toda vez que tiver vontade de acender um cigarro, ocupe-se. Vá cuidar do jardim, lixar um móvel antigo, montar quebra-cabeça, fazer uma horta. A escolha é sua. Concentrando-se em alguma atividade manual, o desejo passará mais depressa.
6. Nos primeiros tempos, procure manter alguma coisa na boca - bala ou chiclete - e na mão - um lápis, por exemplo. É possível que no início você engorde um pouco, até porque se passa a comer mais mesmo. É que você começa a sentir mais o sabor da comida (o fumante perde aos poucos o paladar).
6. Troque a vida sedentária de um fumante, pelas caminhadas de um ex-fumante. Faça exercícios. Quem pára de fumar e começa a praticar esportes tem mais condições de abandonar o hábito definitivamente. Ao que tudo indica, a pessoa começa a se sentir bem e percebe que vale a pena investir em si próprio.
- A atividade física com certeza vai ajudá-lo a relaxar e a não sentir tanta falta do cigarro. Escolha um ou dois tipos de exercícios para fazer diariamente. Não deixe seus músculos parados. Ande, corra, nade, jogue futebol, ande de bicicleta, ou o que desejar. A atividade física proporciona prazer. Além do mais, ela dá equilíbrio psicológico na luta contra o estresse. Estimula a produção de adrenalina, de ácido láctico e da acidose, provenientes do trabalho muscular. Essas substâncias geram uma sensação de prazer durante a prática do esporte, e, depois, de bem-estar. A atividade física é um componente da rotina da saúde. Respire fundo várias vezes durante a caminhada. Sinta o ar entrando e saindo dos seus pulmões prestes a se livrar definitivamente das poluentes do tabaco. O bem-estar provocado pela melhor oxigenação do cérebro compensará o sacrifício.(Vida e Saúde, julho/98)

OPÇÕES DE PARADA: Você pode escolher duas formas para parar de fumar.

- IMEDIATA: Esta deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.
- GRADUAL: Você pode utilizar este método de duas formas:
1. Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia.
2. Adiando a hora em que começa a fumar o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas pré-determinado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual não deverá gastar mais que duas semanas neste processo.

Mas atenção: Lembre-se também de que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Eles fazem tanto mal à saúde quanto os outros cigarros. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como, por exemplo, adesivos de nicotina.

O QUE VOCÊ PODE SENTIR AO PARAR DE FUMAR?

O primeiro mês é o mais difícil. A dependência química da nicotina e o hábito de fumar explicam porque é tão difícil para o fumante abandonar o cigarro. Ao parar, a pessoa sente a falta, sofre a síndrome de privação. Ao parar de fumar você pode se sentir ansioso, com dificuldade de concentração, irritado, aumento do apetite, insônia, fadiga, obstipação, dor de estômago, gases, dores de cabeça e sentir aquela vontade incontrolável de fumar. Uns sentem mais desconforto, outros não sentem nada. Mas não desanime: tudo isso vai desaparecer no máximo em duas semanas.
Alguns indivíduos quando param de fumar apresentam alterações físicas - ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade, desejo incontrolável de fumar (“fissura”), entre outras, isto é chamado síndrome de abstinência. A maioria desses sintomas se inicia algumas horas após parar de fumar e atinge intensidade máxima dentro de 24 a 48 horas, diminuindo gradativamente, durante um período de até duas semanas.

ACREDITE, VONTADE É COISA QUE DÁ E PASSA!

Normalmente são necessários aproximadamente três meses para que um (uma) ex-fumante sinta-se confortável com sua nova vida. A maioria dos fumantes acreditam que os primeiros dias ou semanas são os mais difíceis, pois é nesta etapa que os sintomas de abstinência são mais intensos.
- É importante que o cuidado com o cigarro não seja descontinuado, pois isto pode aumentar, em muito, as chances de recaída.

O MAL E O BEM DA ABSTINÊNCIA:

Quem deixa de fumar geralmente experimenta um conjunto de sintomas desagradáveis que variam em intensidade e duração - de 24 horas a dois meses, em média. É a síndrome da abstinência, que se caracteriza por inquietação, ansiedade, nervosismo, fadiga, pertubações do sono e do ritmo cardíaco, dificuldade de concentração no trabalho e, naturalmente, intensa vontade de fumar. O motivo é a supressão da nicotina, um alcalóide presente nas folhas do tabaco; sua ação no sistema nervoso central cria a dependência, cujos mecanismos ainda são desconhecidos. É isso que explica o pouco êxito das drogas antagônicas à nicotina.
Depois de uma tragada, as substâncias tóxicas do fumo chegam ao pulmão, vão para o sangue e se difundem pelo organismo. Quando a nicotina chega ao cérebro, aumenta a produção de substâncias que através da circulação atingem o coração. Sem a nicotina, o organismo passa por uma readaptação. Livres do monóxido de carbono (que combinado com a hemoglobina do sangue acaba limitando a oxigenação do organismo), as células tornam a respirar. A irrigação sangüínea se normaliza e a pele recupera o viço. Sem as substâncias tóxicas do fumo, que lesam as papilas gustativas e o nervo olfativo, os ex-fumantes redescobrem cheiros e sabores. Com a desintoxicação do cérebro, o sono também melhora.
Conheça ainda outros possíveis efeitos transitórios da suspensão da nicotina e como superá-los:

- TOSSE: Com a recuperação dos cílios dos brônquios, o ex-fumante passa a ter condições de expulsar as substâncias nocivas que ficaram nas vias respiratórias, inaladas enquanto fumava. Logo, não se deve evitar a tosse. Ela faz com que os pulmões fiquem limpos e cederá espontaneamente quando não for mais necessária.
- INDISPOSIÇÃO GÁSTRICA, DIARRÉIA OU PRISÃO DE VENTRE: É necessário adaptar a dieta conforme a alteração apresentada. Em poucos dias aparelho digestivo se normalizará.
- GANHO DE PESO - Isto ocorre à alguns ex-fumantes e até serve como desculpa para muitos fumantes não deixarem de fumar. A preparação adequada para deixar o fumo deve incluir a prática de exercícios e uma dieta balanceada, pobre em gordura e açúcares e rica em verduras, vegetais e frutas frescas.

ACREDITE, VONTADE É COISA QUE DÁ E PASSA!

Normalmente são necessários aproximadamente três meses para que um (uma) ex-fumante sinta-se confortável com sua nova vida. A maioria dos fumantes acreditam que os primeiros dias ou semanas são os mais difíceis, pois é nesta etapa que os sintomas de abstinência são mais intensos.
É importante, mesmo com o passar do tempo e a diminuição da síndrome de abstinência, que o cuidado com o cigarro não seja descontinuado, pois isto pode aumentar, em muito, as chances de uma recaída.

Sou forte o bastante para largar o cigarro sem ajuda!
Este é um mito que muitas pessoas acreditam como verdadeiro. A experiência mostra que apenas um pequeno número de fumantes consegue largar o cigarro só com a força de vontade. Na maioria dos casos, principalmente quando o indivíduo é fumante há muito tempo, seu organismo acostuma-se de tal maneira à nicotina, que a simples parada de um dia já é suficiente para provocar dores de cabeça, ansiedade e nervosismo entre outras reações (síndrome de abstinência).
Parar de fumar aos poucos também é um mito e muitos acabam por descobrir que gera mais tensão, não sendo raro que nos dias seguintes a esta tentativa o fumante consuma um número ainda maior de cigarros que o habitual. Assim, é preciso ter em mente que o hábito de fumar, na maioria das vezes, é um vício como outro qualquer e, como tal, necessita de ajuda externa para o seu abandono. Isto não significa um fracasso pessoal por parte do fumante. Ao contrário, reconhecer um problema e usar o melhor método possível para resolvê-lo exige muita disposição e consciência.
Porque alguns não conseguem

DEIXAR DE FUMAR

Por diferentes motivos, muitas pessoas tem resolvido ultimamente deixar de fumar. Mas, por quê boa parte dessas pessoas, apesar de todo seu esforço e boa vontade, continuam ainda fumando, amargando a derrota.

O fumante que deseja vencer o seu hábito deve levar em consideração alguns obstáculos que terá de enfrentar. Antecipando-se a eles, evitará surpresas desagradáveis. Alguns desses empecilhos serão mais significativos para umas pessoas e outras nem tanto.

1. Dependência: O fumante torna-se dependente da droga que destrói seu organismo. A nicotina do tabaco é uma das drogas que mais vicia e que influencia todo o comportamento do cérebro. O fumante encontra prazer e satisfação ao fumar, mas termina por instalar uma relação de uso compulsivo com a droga, estabelecendo um hábito difícil de ser quebrado.

2. Recaída: O fumante pode estar convencido “intelectualmente” em querer parar de fumar, mas tem uma relação tão forte com o cigarro que “não quer” abandoná-lo. Para desencargo de consciência tenta parar, para depois sem culpa poder dizer: “Eu tentei, mas não foi possível”.
3. Planejamento: Lamentavelmente a simples determinação de deixar de fumar não vai muito longe sozinha. O fumante inveterado desenvolveu um ritual que passou a fazer parte de sua vida. O fumar tornou-se um ato tão integrado à sua vida como o tipo de roupas que escolhe ou suas recreações.Planejar a mudança é tão importante quanto mudar. O hábito de fumar está tão integrado à vida do fumante, que o cigarro é quase uma extensão de seu corpo. Ao decidir parar, o fumante opta por um estilo de vida totalmente diferente. É uma virada tão radical que exige planejamento e estratégias de prevenção da recaída e manutenção da abstinência.

4. Pressão social: O ser humano tende a se relacionar com outros de hábitos iguais. Por isso quando alguém do “grupo” quer parar de fumar, isso causa um reflexo sobre os demais. Sentem-se culpados por não tentarem também, e “perdendo“ algo. Por isso tentam desencorajar quem resolveu “sair do grupo”. É preciso coragem e muita determinação para resistir à pressão.

5. Autopiedade: Pelo fato do cigarro ser como uma extensão de seu corpo o fumante tem a tendência de sentir-se mutilado ao decidir parar de fumar. O cigarro é sua muleta, seu amigo e é tão amado e querido que ele passa a ter a sensação de que ficou órfão ou viúvo. Surge um vazio, um deserto. Tem pena de si mesmo e acha que é mais fácil voltar a fumar. Cuidado! Não se engane!

6. Tensões: Numa situação difícil a primeira coisa que o fumante faz é procurar o cigarro. Em situações de crise está tão nervoso que parece só conseguir conversar depois de acender um cigarro e dar uma ou duas tragadas. Precisa desesperadamente fumar naquela hora. Sempre acontece o mesmo em momentos de ansiedade e frustrações. Por isso é importante evitar ao máximo situações que podem trazer tensões.

7. Medo de engordar: O fumante acredita que se parar vai engordar, e essa é uma boa desculpa para prosseguir fumando. Realmente, após deixar de fumar, a pessoa pode ganhar peso pois sente melhor o sabor dos alimentos e corre o risco de comer mais. Entretanto a vitória sobre o cigarro lhe dará confiança e autodomínio, virtudes que poderão ser usadas no controle do peso.

8. Bebidas alcoólicas: Pessoas que já experimentaram os efeitos do álcool e do fumo confirmam: “um puxa o outro”. Entre os primeiros efeitos de um drinque está a diminuição da força de vontade. E força de vontade é um combustível essencial para quem está no processo de parar de fumar.

O SUCESSO É POSSÍVEL!

Talvez você esteja entre aqueles que já uma vez, deixaram de fumar mas por alguma razão voltara ao hábito. Essa lembrança pode levar a uma hesitação para tentar novamente. Só que falhar uma vez não significa incapacidade para vencer. Pode ser apenas que na tentativa anterior você não se preparou adequadamente para enfrentar o período mais crítico. Agora, é possível fazer um plano mais cuidadoso para cada fase do projeto “deixar de fumar”.


UM PLANO PARA LARGAR O CIGARRO:

1a. etapa: ESTABELEÇA OBJETIVOS A CURTO PRAZO.

Em vez de pensar que você nunca mais acenderá um cigarro, na próxima vez que aparecer a vontade faça com que o seu objetivo seja não fumar por uma hora. A eternidade é um tempo longo demais para estabelecer compromissos e você corre o risco de ir adiando a decisão definitiva. Depois vá aumentando o prazo para três horas, 12 horas, um dia, um mês.

2a. etapa: EVITE AS TENTAÇÕES.

Nos primeiros dias sem cigarros, evite situações que remetam ao vício. Prefira a companhia de quem não fuma, freqüente a área de não fumantes, diminua o número de cafés, chás e troque o chopinho e a cervejinha do final-de-semana por suco de frutas.

3a. etapa: APRENDA A LIDAR COM AS DIFICULDADES E PROBLEMAS SEM FUMAÇA.
A maioria das pessoas que voltam a fumar depois de terem decidido abandonar o cigarro (não importa se isso aconteceu há 15 minutos ou a um ano) fraquejam em momentos de stress. Por isso, prepare-se! Visualize situações que deixariam nervosa e qual seria a sua reação. Tente lidar mentalmente com o problema - seja ele uma discussão com o marido ou a esposa, ou uma bronca do chefe - sem o apoio do cigarro.

4a etapa: PREENCHA O ESPAÇO DEIXADO PELO CIGARRO.

Para não sentir a falta daquilo que era a sua (má) companhia de todas as horas, encontre novos interesses na vida. Se a manipulação do cigarro faz falta, comece a fazer tricô, a pintar ou aprenda a tocar um instrumento musical. Se você se sente sozinho (a), procure a companhia dos amigos ou adote um animal de estimação. Ou, ainda, que tal fazer uma viagem, se matricular na academia ou naquele curso que você planeja há tanto tempo?

5a etapa: DESCUBRA AS VANTAGENS DE NÃO FUMAR.

Depois de dois dias longe do cigarro, seu paladar e olfato começam a se tornar mais apurados, como o dos não-fumantes. Aprenda a tirar prazer disso sentindo o cheiro do seu perfume favorito, usando ervas aromáticas na comida e efeitando sua casa com flores. Além disso, aproveite bem a sensação de ter mais pique no dia-a-dia. Experimente subir dois lances de escada, dar um mergulho, sair para dançar ou fazer uma caminhada sem perder o fôlego. Não é uma delícia? Para completar, calcule o dinheiro que você gastava mensalmente com cigarro e se dê um presente.

6a. etapa: ABANDONE O CIGARRO PARA SEMPRE.

Tire uma cópia deste texto e leia sempre que aparecer na sua cabeça a frase “um cigarrinho só não vai fazer mal”.
PARA VENCER

Em síntese, se a pessoa quiser quebrar o vício deve:
1. Procurar uma recompensa por não praticar o comportamento indesejado;
2. Extinguir a resposta indesejada eliminando o reforço (aquilo que a satisfaz quando executa o vício);
3. Procurar outro estímulo para responder ao mesmo tempo que surgir o estímulo desencadeador do vício;
4. Punir, castigar, cada vez mais que emite a resposta nociva a si, que satisfaz o vício;
5. Tomar a firme decisão de que fará tudo para eliminar o vício;
Exercer a vontade para enfrentar as frustrações, as dores e o sofrimento que mudar um hábito exige.

Mais alguns ingredientes para o sucesso:

1. FORTE MOTIVAÇÃO: Recorde, por um momento, alguns dos maiores elogios que você já recebeu - aquelas coisas que lhe trazem satisfação em relembrar. Como foi que você conseguiu realizá-las? Estamos certo que, em cada caso, a resposta é a mesma: você quis realizar aquilo. Algumas realizações não foram fáceis, você teve que enfrentar obstáculos e vencer barreiras. Mas você estava decidido, e foi em frente. Em outras palavras, estava fortemente motivado. O mesmo acontece para deixar de fumar: é difícil, mas você conseguirá, se realmente desejar.
Faça uma lista, por escrito, das desvantagens da sua presente situação de fumante. Detalhe todos os inconvenientes desse hábito. Relacione os seus custos. Aliste as doenças que podem ser contraídas direta e indiretamente. Seja honesto, admitindo por escrito todos os aspectos nos quais o uso do tabaco interfere no seu bem-estar. Lembre também a influência do seu hábito sobre os amigos e familiares.
Noutra folha de papel, relacione as vantagens de abandonar o fumo. Seja específico em cada caso. Inclua também os benefícios morais, de modo que possa concluir: Agora, estou decidido, devo ser a pessoa que desejo ser!

2. UM PLANO. Você deve fazer e ter um plano pessoal de deixar de fumar. Mas como qualquer outro plano deve ser adaptado e modificado de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Por isso, anote exatamente o que pretende seguir.

3. UMA NOVA ATITUDE. Considere por um momento tudo o que está envolvido no seu costume de fumar. Aquelas coisas que você faz meio automaticamente, aqueles gestos, movimentos... Você será uma nova pessoa, liberta, ativa. O mais importante é mesmo o que está em sua mente, e isso será capital para ter sucesso ou não no processo de abandonar o fumo. Se começar a dizer: Eu acho que não vou conseguir, provavelmente não conseguirá mesmo. Ao invés disso, diga: esta é a minha oportunidade para vencer uma deficiência, devo atingir um melhor padrão de vida e de bem-estar.

4. UM COMPANHEIRO. Há dois métodos gerais para descontinuar o uso do cigarro. O primeiro se resume na própria pessoa, que desenvolve o seu plano e o segue sem a ajuda de outras pessoas. O segundo é integrar-se a um grupo ou clínica especializada liderada por uma pessoa experiente. Mas há um aspecto particular da experiência em grupo que pode ser adotado por quem tem planos de lutar sozinho, é a seleção de um “companheiro” com quem possa buscar coragem e conselho, se o processo ameaçar falhar. O companheiro escolhido pode ser alguém que já fumou e teve sucesso ao decidir quebrar o hábito. Nesse caso, ele fala por experiência própria. Poderá transmitir grande encorajamento quando necessário. Mas, por outro lado, pode ser também alguém que nunca fumou, e seja um amigo íntimo e esteja plenamente convencido de que deixar de fumar é a melhor coisa a ser feita. Esse companheiro deve estar disponível para uma conversa, pelo menos durante as primeiras três ou quatro semanas.
A psicologia desse relacionamento de companheirismo é que você contará com o incentivo adicional reforçando sua determinação, além da assistência e encorajamento, sem censuras, caso você ameace falhar. Entre a vitória sobre o cigarro e a derrota podem se interpor algumas providências simples e eficazes como as sugeridas acima.

ABSTINÊNCIA DO CIGARRO - COMO SOBREVIVER

A pior fase para o ex-fumante é sobreviver aos primeiros tempos de separação do cigarro. Todas as pessoas que deixaram o cigarro concordam que os primeiros meses do “divórcio” são terríveis. A abstinência da nicotina causa ansiedade, irritação, mudança de humor, nervosismo, apetite compulsivo, insônia, fadiga e falta de concentração. Essas sensações podem durar semanas.
Tomar a decisão de parar de fumar é o início de uma longa e difícil caminhada, de agora viver longe e sem um grande companheiro de tantas jornadas e vidas passadas. Prepare-se para sobreviver à dor da “solidão”. Mas, se você está firmemente decidido a largar o cigarro isso já é uma boa parte do caminho. Porém, é bom ficar alerta para um fato comprovado - a pior fase é sobreviver aos primeiros meses. Lembre-se de que a ansiedade tem ciclos; ela vai passar.
Quando se sentir nervoso, caminhe, mudando de ambiente por alguns minutos. Faça exercícios de relaxamento, pense em coisas boas e positivas, e que tudo isso que está passando é momentâneo em prol de sua saúde e qualidade de vida.

REGRAS BÁSICAS NO PROCESSO

Embora qualquer pessoa possa parar de fumar sozinha, desde que tenha uma forte motivação, algumas regras básicas auxiliam no processo:
1) Comece a tentar uma redução. Marque o dia “D”, escolhendo uma data que seja significativa;
2) Como a maioria das pessoas fuma há anos, adquiriu um hábito. Necessita uma modificação comportamental para largar o fumo, que já faz parte de sua vida. A dificuldade maior não é abandonar os efeitos causados pela nicotina, mas alterar os hábitos em torno do cigarro;
3) Mudar condicionamentos: eliminar os cigarros em casa, cinzeiros, cafezinhos. Usar uma alimentação saudável.
4) Aprender a enfrentar situações de risco. Listar os momentos em que depende mais do cigarro e conscientizar que é preciso manter o autocontrole. O primeiro mês é o mais difícil para abandonar o fumo.

NORMAS BÁSICAS, PRÁTICAS E IMPORTANTES PARA O “PROJETO PARAR DE FUMAR”:

- Assuma que a dependência de cigarro de fato existe, e que em especial, você estava dependente do mesmo.
- Tenha bem claro, para si, se deseja realmente parar.
- Escolha uma terapia ou uma estratégia de luta contra sua dependência.
- Escolha uma data para parar de fumar.
- Focalize sua atenção neste dia; use todas as armas para nem pensar no cigarro.
- Escreva esta data em algum lugar e a compartilhe com alguém. Diga a todo mundo que está largando o cigarro, isso dará suporte quando precisar.
- Encontre uma pessoa que também queira deixar de fumar: um pode apoiar o outro.
- Até a data escolhida, troque de marca de cigarro, uma por dia.
- Pense e escreva as suas razões para parar e liste os benefícios dessa decisão. Releia sempre que vacilar sobre a decisão.
- Encha-se de brios e reafirme diariamente o seu desejo de parar. Tome a resolução de abandonar de uma vez para sempre tal costume.
- Prepare sua casa, seu carro e seu escritório. Livre-se de tudo o que lembra cigarros. Jogue fora cinzeiros, isqueiros, maços escondidos como relíquias e outros vestígios do tabaco. É na verdade um confronto de guerra... contra seu maior e mortal vício! Sabendo que não estão por perto fica mais fácil resistir a tentação de procurá-los.
- Refute energicamente a qualquer convite de outros para fumar;
- Em caso de forte desejo de fumar, faça exercícios respiratórios. lembre-se de que a ansiedade tem cíclos; ela vai passar.
- Respire devagar e profundamente. Procure relaxar os músculos do corpo. Respire fundo várias vezes durante a caminhada. Sinta o ar entrando e saindo dos seus pulmões prestes a se livrar definitivamente dos poluentes do tabaco. O bem-estar provocado pela oxigenação do cérebro compensará o sacrifício.
- Troque a vida sedentária de um fumante pelas caminhadas. A atividade física com certeza vai ajudá-lo a relaxar e a não sentir tanta falta do cigarro.
- Para esses casos, eles indicam exercícios físicos, comer uma fruta ou beber suco, mastigar um pedaço de canela, cravo ou carqueja.
- A falta de concentração desaparecem com o tempo, informam. Para aliviar a insônia, uma caminhada antes de deitar, a ingestão de leite quente ou chá de camomila funcionam.
- A tosse dos primeiros dias ajuda a expulsar as substâncias nocivas remanescentes nas vias respiratórias que foram inaladas na época do fumo. Por isso, uma recomendação aos ex-fumantes: não evitem tossir.
- Para não ter insônia, faça uma boa caminhada antes de deitar. Tome um banho morno, e faça uma leitura agradável. Evite bebidas à noite, seja o cafezinho, chá, refrigerantes tipo cola, ou qualquer outro estimulante. Ao levantar-se tome um banho quente e depois um jato frio, tudo rápido. Após o banho friccione bem o corpo com uma toalha bem felpuda, para ativar e oxigenar a circulação.
- Prefira os lugares “não fumantes” em casa ou no trabalho. Quer dizer, se seu hábito sentar-se em determinada poltrona enquanto lê o jornal e acende um cigarro, mude de lugar enquanto folheia as páginas de economia.
Em falta de concentração, relaxe ou faça uma caminhada fora de casa ou do trabalho. Reduza sua rotina. Se possível, tire folga.
- Se tiver fadiga, durma cerca de oito horas diárias. Não exija muito de si mesmo em duas a quatro semanas.
- Renove sua coragem e convicções e repita para você mesmo (em voz alta e diante do espelho) que não é mais fumante.
- Conte aos amigos que parou de fumar; empenhe seu orgulho nessa causa. Peça aos seus amigos para não lhe oferecerem cigarro.
- Mantenha uma distância saudável dos amigos fumantes até estar totalmente seguro de que não voltará a fumar. De um tempo aos seus amigos, fumantes inveterados, enquanto não estiver plenamente seguro de sua decisão de parar de fumar. E, se possível, fuja das reuniões sociais em que a esquadrilha da fumaça estará mais atuante do que nunca. Evite noitadas e festas regadas a álcool, drogas e fumaça. Esclareça à eles que mudou de time.
- Evite aquele chopinho ou cervejinha com os amigos após o trabalho.
- Se possível, no início , fuja de recepções, coquetéis e reuniões onde a fumaça impera.
- De preferência, comece a largar o cigarro juntamente com o seu companheiro ou companheira.
- Se não for possível parar de uma vez, vá diminuindo aos poucos o número de cigarros. Depois, é claro, largue-os de vez.
- Nos primeiros três meses sem fumar o organismo sofre mudanças metabólicas. Evite comer guloseimas, doces e alimentos muito calóricos a fim de não engordar. Prefira os alimentos naturais aos enlatados e industrializados. Mastigue balas ou chicletes diatéticos. Se for impossível controlar a vontade de colocar algo na boca, procure mastigar coisas saudáveis como cenoura, salsão, frutas secas para desintoxicar o organismo. Beba muita água ou sucos durante o dia, no mínimo dois litros. Tome um copo de água sempre que tiver vontade de acender um cigarro (em média de 8 a 10 copos de água por dia).
- Abandone os hábitos indutores do cigarro, como o cafezinho, alguns tipos de chá (estimulantes), refrigerantes tipo cola.
- Evite situações que o levem a fumar. Não vá a bares e casa de fumantes.
- Escove sempre os dentes após as refeições. Isso ajuda a evitar o cigarro.
- Faça exercícios constantemente. Adote um esporte, que irá colaborar em sua arrancada para um estado de saúde melhor. Ajuda a auto-estima.
- Planeje detalhadamente o que você vai fazer no dia em que parar, evitando pensar em cigarros.
- Depois de parar, jogue fora cigarros, cinzeiros, isqueiros.
- Quando estiver com uma grande vontade de fumar chupe gelo, escove os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta.
- Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente, distraia sua atenção.
- Saiba que o grande pico da vontade de fumar não dura mais de alguns minutos, mesmo que retorne mais tarde (entre 45 a 60 minutos). Mas com o passar das horas, em abstinência, o poder da nicotina sobre o organismo vai diminuindo, e as possibilidades de sua vitória sobre o cigarro aumentando.
- Escove os dentes imediatamente após as refeições;
- Comece um novo esporte, aprenda a dançar, passeie de bicicleta;
- Modifique seus hábitos antigos, procure novas atividades e alternativas para o seu lazer.
Se você não conseguir parar de fumar desta vez, NÃO DESANIME!
- A recaída não deve ser vista como fracasso. Tente novamente.
- Se sentir muita dificuldade procure orientação médica. Somente um profissional poderá avaliar a possibilidade de utilização de outros métodos que auxiliarão em seu Projeto de parar de Fumar.
- Exercite sua força de vontade e domínio próprio.
- Caminhe, faça passeios ao ar livre, ou seja, procure uma atividade física que lhe dê prazer.
- Beba no mínimo dois litros de água por dia, ou suco de frutas.
- A partir do momento que você decidiu abandonar o hábito de fumar, aproveite e vence outros hábitos ou vícios prejudiciais a sua saúde.
- Nos cinco primeiros dias não jante alimentos pesados. Não use café, carne vermelha, pimenta, chocolate e frituras.
- Mantenha contatos com amigos que também romperam com o hábito de fumar, procure encorajá-los.
- Não se preocupe com as reações de seu corpo ao deixar de fumar. Seu organismo está sofrendo uma operação limpeza.
- Se possível, freqüente uma sauna.
- Não tenha cigarros, por motivo algum, nem no bolso, nem em casa.
- Mastigue casca de canela ou cravo da índia, carqueja para manter o bom hálito. Escove os dentes ou faça gargarejos,várias vezes ao dia.
- Não deixe a mente vaguear, procure fixar seus pensamentos na vontade e disposição em deixar o hábito e o vício do fumo.
- Se a ância de fumar for irresistível, recorra a oração, ao Senhor Jesus, nÊle está o segredo da vitória sobre todos seus vícios e pecados.
- Nos primeiros tempos mantenha alguma coisa na boca, bala ou chiclete, dietéticos, e na mão um lápis, por exemplo.
- É possível que você engorde um pouco, até porque passarás a comer mais.
- Faça exercícios. Você vai começar a se sentir bem, vale a pena investir em si próprio.
- O Divino mestre, Jesus Cristo, prometeu a vitória sobre a escravidão dos vícios quando disse: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, (João 8.36)
- Ainda lhe anima o grande apóstolo Paulo: Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, (Filipense 4.13).
- Adote este lema: “Deixei o cigarro, e agora sou dono de mim mesmo e vivo a partir da graça e do poder de Jesus Cristo”.

RECAÍDA

Alguns ex-fumantes que conseguiram parar de fumar (em qualquer tipo de programa) fizeram-no após mais de uma tentativa. Tentar mais de uma vez é, portanto, normal e parte do processo. Por outro lado, infelizmente, alguns ex-fumantes acabam voltando a fumar por estarem se sentindo tão bem que acham que podem fumar apenas um cigarro - ou só acender o cigarro do amigo. Mesmo uma só tragada pode levar você a uma recaída. portanto, todo cuidado é pouco...
Os casos de recaída deveram-se, principalmente, a problemas emocionais graves inesperados, em segundo lugar, a excesso de autoconfiança ou simplesmente curiosidade por achar que não havia mais o risco de voltar a fumar, e em seguida, a parceiros fumantes que não largaram o vício simultaneamente.
Além das causas mencionadas acima, a principal razão que leva à retomada do vício em muitos casos está ligada à síndrome de abstinência, uma vez que após o término do tratamento substitutivo, o organismo ressente-se da falta de nicotina, voltando o paciente ao cigarro quase imediatamente, principalmente se não houver acompanhamento psicológico de apoio.
Se você não conseguir se segurar e fumar, não desanime!
A recaída não é um fracasso. É apenas uma parte do processo de aprendizado. Às vezes, um retorno ao ponto de partida é necessário. Vários estudos demonstram que pessoas que já tentaram parar de fumar no passado aumentam suas chances de parar no futuro. O recair deve ser um acidente de percurso. Levante-se e comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar.
O mais importante é não usar a recaída como justificativa para continuar a fumar.
Dê a si mesmo quantas chances forem necesssárias até você conseguir!
Talvez o prezado amigo esteja questionando: como posso, então, me libertar deste vício? Com a sua própria força de vontade - sozinho - jamais o conseguirá. O Senhor Jesus Cristo, que nunca colocou um cigarro ou charuto na boca, tem o grande poder de libertar a sua vida do vício e do pecado. Deixa de lado fumo e entrega sua vida incondicionalmente …à Jesus Cristo.
Então, realmente, você levará uma vida vitoriosa. E terá tomado uma atitude certa e correta com relação ao cigarro.
(Examine o Salmo 37.5; João 8.32 e 36; João 10.10; Filipenses 4.13).

Quais as vantagens deste método em relação aos outros existentes de combate ao fumo?

REMÉDIOS:

- Remédios naturais que provocam aversão ao cigarro funcionam, se forem feitos à base de hortelã, caladium e própolis.
- Não utilize as soluções com nitrato de prata em gargarezos, que provocam um gosto desagradável a cada tragada. Elas oferecem riscos à saúde e foram banidas de vários países. Eis aqui algumas opções de ajuda que são bem mais seguras:
- Adesivos de nicotina. Adotado em mais de 50 países, liberam a nicotina gradativamente na corrente sangüínea, para manter os níveis da substância constantes. A vontade de fumar aparece quando há queda nos níveis da droga. Ao longo do tratamento - que dura em média três meses -, a dosagem de nicotina desses emplastros vai sendo reduzida aos poucos para evitar a síndrome de abstinência. Segundo informações da Sociedade brasileira de Cardiologia, o percentual de pacientes que abandonam o fumo até um ano após o uso do emplastro chega a 26%. O índice não é maior porque alguns ficam com medo de Seguir sozinhos sem o adesivo. Este tratamento tem sido aconselhado para quem consome acima de 25 cigarros por dia, fuma logo nos primeiros 30 minutos após despertar ou não abandonou o vício em tentativas anteriores. E requer controle médico porque tem contra-indicações (derrame e infarto recentes).
- Muitas pessoas continuam fumando por medo de engordar. O medo se justifica da seguinte maneira: substâncias presentes no fumo, talvez a nicotina, inibem uma enzima essencial para extrair a gordura do sangue e armazená-la nas células. Parando de fumar, essa enzima retoma a atividade normal.
- Na falta cigarro, a pessoa precisa recorrer a substitutos para satisfazer a ansiedade oral e aí pode passar a comer além da conta. Sem o cigarro, o apetite não aumenta. Ele apenas volta ao normal. Melhor é prevenir: 1. escolha bem o que levar à boca. prefira chicletes e balas dietéticas e sabores picantes, como gengibre, cravo e alcaçuz. 2. Faça exercícios para aumentar o gasto calórico.

- Piteiras: simplesmente limitam a inalação do alcatrão do cigarro, não evitando a entrada da nicotina.
- Bochechos à base de “nitrato de prata”: alteram o gosto do cigarro, porém são consideradas substâncias cancerígenas.
- Plano de 5 dias: terapia de grupo com aconselhamento por psicoterapeutas, nutricionistas, sociólogos, médicos, etc...: método demorado, de pouca eficácia na maioria dos casos.
- Hipnose dinâmica: apenas para pacientes susceptíveis à hipnose.
- Cigarros de baixos teores ou gadgets (cortam um pedaço do cigarro ou fazem micro-furos para aumentar a entrada de ar): diminuem a entrada de nicotina e alcatrão, porém o paciente acaba fumando um número maior de cigarros por dia.
- Outros métodos auxiliares (alarme que soa após um período de tempo limite entre dois cigarros ou técnicas de auto-sugestão): exige alta dose de disciplina e força de vontade do paciente, o que em muitos casos não é suficiente.
- Chicletes, pastilhas, balas ou spray nasal contendo nicotina: eliminam apenas a inalação do alcatrão, mas o fumante continua dependente da nicotina [ver mais adiante - tratamento (emplastro-patch) com reposição de nicotina, riscos e contra-indicações].
- Acupuntura tradicional através de repetidas aplicações semanais de agulhas, durante 4 a 6 semanas: sucessivos retornos ao consultório, que desmotivam o paciente durante o tratamento, com alto índice de desistência.
- Raio laser ou infravermelho (introduzido no Brasil pelo Instituto Marat em 1983): resultados limitados, necessitando freqüentemente de aplicações de reforços. Em alguns casos, ainda utilizamos esta técnica em nosso Instituto, embora não recomendemos seu uso exclusivo no combate ao tabagismo.
- Reposição de nicotina: nota explicativa: A reposição de nicotina significa que, ao invés de ser inalada através da fumaça do cigarro, a nicotina passa a ser introduzida dentro do organismo por outra via de entrada. O veículo, por sua vez, pode ser chiclete, spray, emplastro (patch), comprimido sublingual, etc. Neste caso, trata-se somente de uma troca de via de acesso da nicotina ao organismo. Assim, a dependência continua, e a diminuição lenta e gradual da quantidade de nicotina introduzida é difícil de se controlar e extremamente penosa ao fumante, cujo organismo passe a ter os efeitos da síndrome de abstinência.
A - Emplastro (esparadrapo ou patch) de nicotina: embora evita a inalação do alcatrão, introduz a nicotina diretamente no organismo por absorção epidérmica, podendo acarretar altas doses desta substância na corrente sangüínea. Seus efeitos podem ser prejudiciais, principalmente em pacientes fazendo uso de pílula anticoncepcional ou com problemas cardiovasculares, obesidade, hipercolesterolemia, diabetes e hipertensão, além de mulheres grávidas ou lactantes. Podem ocorrer efeitos tóxicos e complicações, incluindo overdose nos pacientes sem acompanhamento médico.
Em nossa prática diária, observamos que um certo número de fumantes desiste do emplastro por apresentar palpitações, tonturas ou problemas de alergia cutânea no local da colocação, necessitando de estrito acompanhamento médico para monitorar a redução progressiva da porcentagem de nicotina do emplastro. Freqüentemente, ocorre síndrome de abstinência após a retirada do emplastro.

B - Comprimidos sublinguais: serão lançadas em breve drágeas contendo nicotina para uso sublingual, sendo esta absorvida pelas mucosas orais. Longe de ser uma grande novidade, este método enfrenta os mesmos inconvenientes de qualquer tipo de reposição de nicotina, seja através de chicletes, emplastro, etc. pois, além do alto custo e da longa duração do tratamento, os riscos das contra indicações superam o eventual benefício.
- Anti-depressivo “Zyban” ou “Welbutrim”: trata-se de um novo nome para uma droga anti-depressiva utilizada há muito tempo em tratamentos psiquiátricos, a Bupropina. Antigamente, os anti-depressivos, eram às vezes administrados durante ou após o tratamento anti-tabágico, por seus efeitos atenuantes sobre alguns dos sintomas da síndrome de abstinência da nicotina ou de outros tipos de drogas. Recentemente renomeada Zyban com o “propósito” de tratar fumantes, este psicotrópico, está sendo simplesmente receitado, no início, ou antes do tratamento, associando-se posteriormente ao uso do emplastro (patch) de nicotina e seções psiquiátricas de apoio.
- Anti-depressivo “Pamelor” ou “Aventil”: estes medicamentos, cuja substância ativa é a Nortriptilina, existem há muito tempo no mercado, usados para tratamento da depressão profunda ou certos estados neuróticos. Com a nova geração de substâncias anti-depressivas, estes medicamentos antigos estão sendo redirecionados e aproveitados pelos laboratórios farmacêuticos para o tratamento anti-tabágico, com resultados controversos.

ADESIVOS

Adesivos de nicotina e as gomas de mascar até podem ajudar num certo momento e contexto aquelas pessoas que estão desenvolvendo seu “projeto de parar de fumar”, mas em si eles não são suficientes. Os sintomas da abstinência existem e são muito fortes.

Entre os inconvenientes do uso de um ou vários destes métodos em associação, podemos citar:

1 - riscos trazidos pelo uso da reposição em altas doses de nicotina, com suas limitações e efeitos nocivos (ver parágrafos acima).
2 - efeitos colaterais das medicações anti-depressivas (psicotrópicos), como agitação, sonolência, limitações com o uso de álcool, dirigir automóvel, exposição ao sol, gravidez, etc.
3 - alto custo do procedimento, que inclui o preço do anti-depressivo, do emplastro de nicotina e das seções psiquiátricas de apoio.
4 - duração prolongada do tratamento, com necessidade de retornos ao consultório psiquiátrico (ou ambulatório) para manutenção e acompanhamento.




Número 40 16 de março de 2007

Como permanecer
sem cigarros


PROGRAMA DE TRATAMENTO DE TABAGISMO DO INSTITUTO SÃO JOSÉ

Além de planejar, com antecedência, a fim de evitar as principais fraquezas, que podem leva-lo a voltar a fumar, considere também as seguintes dicas que o ajudarão a ficar sem cigarros:

1- Faça uma lista de objetos que gostaria de comprar de presente para você ou alguém. Ao lado do item escreva o custo em termos de maços de cigarros. Use uma conta separada para o dinheiro que você não gasta com o cigarro.
2- Visite seu dentista depois de parar de fumar e comece sua nova vida com dentes brancos e brilhantes. Tente usar suco de limão para remover as manchas de tabaco dos seus dedos.
3- Comece um novo esporte ou aprenda a dançar. Tenha certeza de consultar seu médico, antes de fazer alguma mudança maior na sua atividade física. Aumente, gradualmente, o tempo e a intensidade dos exercícios.
4- Saia dos seus hábitos antigos. Procure novas atividades ou desenvolva as antigas de uma outra maneira. Não confie nos modos antigos de resolver os problemas. Em resumo, não seja acomodado.
5- Faça um estoque de material leve de leitura, palavras cruzadas e outras coisas do gênero para ler durante seus intervalos de trabalho.
6- Aumente o tempo que passa em lugares onde não se pode fumar como biblioteca, ônibus, teatros, cinemas, piscinas ou lojas de departamentos durante as primeiras semanas sem cigarros.
7- Reveja seu manual, regularmente. Faça uma lista das dicas mais importantes para você. Carregue a lista com você e releia, freqüentemente, durante o primeiro mês, após parar de fumar.
8- Finalmente, ajude um amigo a parar de fumar trocando com ele algumas de suas experiências. Tenha certeza, no entanto, que seu amigo quer a sua ajuda. Alguns indivíduos gostam de falar sobre a sua parada de fumas, outros não. Deixe que outros saibam o quão orgulhoso e o bem-estar que você sente, agora, que se tornou um ex-fumante de sucesso.
9- Planeje uma grande comemoração para festejar os seus seis meses sem fumar.


( SANDRO GOMES )

6 de dezembro de 2009

Só Saudade


Oi gente estou com muita saudade de vocês,hoje estou na cidade de Araçatuba estado de São Paulo, amanhã querendo Deus estarei em casa com minha querida familia,então comentarei com vocês sobre esta viagem, que estou fazendo pelo interior de São Paulo. Um grande abraço a todos até a próxima.